terça-feira, 21 de julho de 2009

Slideshow do vosso espectáculo ;)


Aquele que vos fiz e não conseguiram ver, está aqui. Podem fazer download se quiserem. Para tal, basta clicar na imagem ;) Se alguém souber colocar o ficheiro em .swf aqui, agradeço que informe que a pufessora só dá mesmo para a Dança, hihih. Ah, ao fazerem o download convém usarem o flash player para ver o ficheiro em .swf ! lol!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Arte pelas Artes - Cineteatro em Estarreja

Marhaba habibas do eu! ;)
Foi um stress (motivos alheios a nós), mas... vocês estiveram lindamente!!!
Foram e são maravilhosas e tenho orgulho em ser vossa professora!
Muitos parabéns pelo espectáculo que nos proporcionaram no Cine Teatro de Estarreja, no passado sábado, dia 18 de Julho. Não deu foi para ver o "derbreak"!!! hihihi.
Foi pena não dar para convidarmos colegas que queriam ver esta actuação, mas sabemos como foi dificil saber a respeito dos alinhamentos e afins!
Não importa! :)
Quem tiver fotos agradeço que envie para fazermos um slideshow (da actuação tenho muito poucas, pois como viram, eu estava de lado a controlar a situação, hihih).
Os vídeos vão aparecer entretanto!! :DD

Amo Vos! Beijos imensos minhas Jóias do Oriente!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Último artigo para venda


Vende-se conjunto para actuação (e não só) de Dança Oriental (Dança do Ventre), composto por soutien, saia de sereia e cinto.
  • A saia é elástica, logo adapta-se facilmente a qualquer tipo de tamanho.
  • O cinto também.
  • Já o soutien é mais adequado para tamanhos entre 0 36/38.
  • Estes artigos já foram usados (ainda que pouco).
  • Valor: 60€.
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Quem estiver interessada envie email para o Chandrabellydance@gmail.com, ou contacte por telemóvel: 965747949.

Beijos iluminados,

Chandra

domingo, 5 de julho de 2009

Novas datas - Workshop de Dança Indiana e Oriental (Fusão) em Espinho!



Para quem "perdeu" o Workshop em Aveiro, tem agora a oportunidade de o realizar, mas em Espinho.
Assim, no próximo fim-de-semana (dia 12 de Julho - Domingo - de 2009, pelas 18h) será realizado mais um

Workshop de Fusão entre a DANÇA INDIANA & a DANÇA ORIENTAL em Espinho.

  • É de nível aberto (não tem que ter experiência em nenhuma das duas áreas).
  • Para mais informações, contactar : 965747949 ou chandrabellydance@gmail.com
PS: As alunas levarão apontamentos do Workshop e receberão um certificado de participação.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Carta aberta sobre a Dança Oriental em Portugal

Hoje em dia com os vídeos do youtube, com a necessidade que as pessoas sentem em ser fábricas de dinheiro começa a assistir-se no nosso meio, e não só, um declinar das competências dos professores e bailarinos de Dança Oriental Egípcia.



Há uns dias umas alunas contaram-me que foram a uma aula, a título experimental, e ficaram abismadas com o que viram.

Não falarei de darem as aulas de sapatilhas ou calças de ganga (até porque cada pessoa é livre de se vestir como quiser!).

Não falarei de casos de “professoras” que não puderam dar aula porque os cds estavam estragados (até porque essas coisas acontecem!).

Não falarei das actuações com fatos da loja dos chineses (nada contra, mas considero que se estamos empenhadas naquilo que fazemos, tomamos certas coisas como investimentos, sobretudo quando somos nós modelos aos olhos das nossas alunas).

E muito menos me atrevo a falar daquelas que decidiram ser professoras porque algum amigo lhes disse que tinham jeito para dançar e que deviam começar a leccionar!

Não, não falo disso!


Mas não deixo passar esta aula a que as minhas alunas foram e as pérolas que por lá se passaram. Segundo as minhas meninas a “professora” em questão não ensinava movimentos pois dizia que foi no espírito do free style, ou vá, do aprenda-você-mesmo, que aprendeu a dançar. Ora, eu obviamente não sou contra o facto de sermos autodidactas, e de até a dança ser algo inato para muitas pessoas. No entanto, tenho as minhas reticências quando isso se aplica a professores.


Sendo a minha formação académica também virada para o ensino, e respeitando a nobreza desta profissão considero importante que antes de qualquer outra coisa exista o respeito pelas pessoas que nos pagam. Eu, por exemplo, não ficaria nada feliz se soubesse que andei a pagar para ter formação com uma pessoa que nem formação teve ( e não basta ter tido 1 ou dois workshops, isso não é formação, é um complemento).


E não é só isso, indo além desse respeito, acho que deve haver a consciência de que estamos a trabalhar com corpos. Algo que é físico e que se não for cuidado pode ser prejudicado (não basta chegar e fazer os movimentos! Sim porque sei de casos em que quais aquecimentos/alongamentos iniciais/finais? Que é isso?!) Acho que é uma tamanha irresponsabilidade achar-se que por se ter visto um vídeo didáctico, ou vá, ter-se “o jeito”, que isso signifique que se possa ser professor.


Ser professor é antes de mais ter-se sido e ser-se sempre aluno. Entendermos as dificuldades das alunas, sabermos que é normal sentirem-se de determinada maneira, fazerem os movimentos de certa forma, podermos prever os seus receios, os bloqueadores e pensamentos que acompanham a execução dos movimentos, anteciparmos as suas dúvidas, partilharmos conquistas, desconstruirmos os movimentos em tantas partes quanto as necessárias para que percebam exactamente o que estão a fazer, fomentar um ambiente paciente, de aceitação do corpo, de reconhecimento de limites e também potencialidades...


Respeitar o ritmo de cada pessoa, arranjando estratégias que permitam que as alunas se desenvolvam e sintam prazer naquilo que estão a fazer. . .


Não basta ir, colocar uma música qualquer e dar aula. É preciso estudar essa aula antes, planificá-la (quantas fazem uma planificação diária/mensal/geral com momentos separados, objectivos, desafios, trabalhos de casa para as alunas? Quantas fazem coreografias para determinada turma em específico? Respeitando a singularidade de cada aluna?) saber exactamente que movimentos transmitir, que movimentos rever, saber as dificuldades e sucessos de cada aluna e adequar isso a essa mesma aula. Pensar as músicas a ser escutadas.


Importa que haja uma estrutura. Coesão naquilo que se faz, ainda que dando sempre espaço ao imprevisto e à espontaneidade.


Adoro ser professora. Sim, é verdade, adoro ser professora de Dança Oriental Egípcia. Amo mesmo poder transmitir aquilo que aprendi em tantas formações (que nunca são suficientes pois o caminho é longo!), pesquisas e trabalho interior. É algo indubitavelmente fantástico.

E sou uma sortuda por poder fazer aquilo que amo e dedico-me a isso. E é essa dedicação e trabalho que gostaria de ver em profissionais da área.

Já não é fácil lidar com as ideias infundadas de que a Dança Egípcia é toda ela sexo para ainda existirem “professoras” que em plenas aulas experimentais fazem shimmies que mais parecem o txam, em que shimmie de ombros é na verdade “mandar mamas” (usando a terminologia da “professora” em questão) e que a nossa preocupação deve consistir em “provocar a tesão no nosso marido e/ou amante” (usando mais uma vez as palavras de outras boas “profissionais”...) e o pior, existirem pessoas que mesmo assim se inscrevem porque lá está, se existe a ideia de que esta Dança é íntima do sexo, e se de facto uma professora dá uma aula em que realmente vai de encontro a esse pensamento...é natural que as pessoas, na sua ignorância, o aceitem como verdadeiro.

Depois não admira que os espectáculos em que as bailarinas vão praticamente despidas e se esfregam no chão sejam tão aplaudidos (mas isso já está relacionado com aquilo que os bares estão dispostos a pagar por um espectáculo. Se preferem o mais barato, é natural que o barato seja acompanhado do vulgar) . Assim torna-se difícil levar esta dança a sério e isso torna o trabalho de qualidade mais difícil de ser divulgado.

Não estou aqui a denegrir a imagem de ninguém, até porque nestas coisas já se sabe como é, se o barrete servir... Apenas acho que é um desrespeito por quem tenta levar esta arte por um bom rumo.

Não vou dizer que sou perfeita, que o meu trabalho é que é digno e o melhor, nada disso...! Até porque também sei que há profissionais bem melhores do que eu e respeito imenso o trabalho que têm desenvolvido nesta área, na dignificação e purificação da Dança Oriental. Mas também sei que há CADA VEZ MAIS pessoas a dar aulas, a dizerem-se profissionais com 4 meses de aulas, com 1 workshop, com praticamente NADA.

Apenas espero que quem procura aulas de Dança Oriental (mais conhecida por Dança do Ventre) que tente informar-se das qualificações da professora, falem com ela, tentem perceber o que sabe, como se explica, como transmite o que sabe, se sabe os nomes dos movimentos ou se se limita a dizer "este é o txam txam txam" (como já ouvi...), se percebe os variados ritmos, estilos de música para determinado estilo de dança, que vejam a professora a dançar, que se lembrem que existe muito a ilusão óptica (vemos aquilo que querem que vejamos)... Procurem sempre o melhor para vocês!