domingo, 4 de dezembro de 2011

Inscrições para aulas de Dança do Ventre em Aveiro, Ovar e Espinho.


Inscrições abertas para aulas de Dança Oriental (mais conhecida por Dança do Ventre)

Locais :
♦ Aveiro (Estúdio da Companhia de Dança de Aveiro - junto ao Hospital / Universidade).
♦ Ovar (Espaço Aberto - perto da Junta de Freguesia de Ovar).
♦ Espinho (Centro de Yoga Surya - rua nº 19)

○ Nível : Iniciação (não é necessária qualquer experiência prévia em Dança).
○ Público alvo: Mulheres (sem limite de idade).


Informações /inscrições através do: 965747949 / chandrabellydance@gmail.com

Aulas de Dança do Ventre em Aveiro

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dance Your Soul

A escuridão em que me deixaste permite que ainda me vejas dançar, nas curvas que há por contornar. Tomo as tuas palavras amargas, o adeus que a tua boca não chegou a dizer e danço-vos, nesta forma transcendental de voltar a falar para ti. Acredito que a Dança tem um poder transformador. Embalo-me no silêncio que escolhi ter, para não ter que ouvir os julgamentos, onde não adiantava defender-me das que criaste de mim e que nunca chegaram a existir, se não em ti, dei-lhes a harmonia que nos falta. Danço os beijos que demos e os que ainda chegaremos a dar, nesta minha Dança. Não me importa se a música termina. Eu ainda não acabei de Dançar esta dor que sinto, este amor que senti quando te senti comigo. Estás em mim, em todos os passos que sou. Não te ensaio, pois só te sei na naturalidade. Tropeço e caio nos acordes do que pensas de mim. Não sou essa. Sou esta. A que Dança. A que te sorri Dançando. Sempre. Da lágrima fiz um passo. Dos meus passos, refiz-nos. E assim, poderei continuar a ter-nos, nesta sempre Dança - Chandra

Danças de Sorrisos


♥Danço porque preciso desenhar as minhas emoções nos meus passos ♥

Entre(Danças)

Era uma vez o que não chegou a ser. Um dia achei que a Dança tinha partido. Ou talvez eu tivesse saído do palco, antes dos últimos acordes. Os que finalizariam este Amor. Não recebi palmas, nem ovações. Simplesmente saí. Esqueci-me que o Tempo transforma o barulho do medo, em sonhos, que sintonizaremos na estação de nós. Haverá sempre açoites, mas somos nós que escolhemos ser Inverno ou não.
O Sol aqueceu-me o peito, no dia em que decidi voltar a dançar. Ainda existiam demasiadas gavetas abertas, é certo, mas fiz um pacto comigo mesma. Não me prometi. Admiti-me assim, não mais compromisso. Não mais me deleitaria no “para sempre”, nem tão-pouco no “nunca”. Enquanto o meu sorriso abraçava o público, dancei a Luz dos olhares que me rodearam e me preencheram de Amor, como pássaros ao meu redor. Esses olhos siderados que me guiaram e me ondularam o corpo. Fui-me na expressão mais pura dos rabiscos de mim. Regressaram-me as pétalas que as narinas do furacão de ti tentaram arrancar. Fui Mulher. Inteira. E nesse mesmo instante, renasceu a minha tão ingenuidade. Voltei criança que sorri e brinca o tempo todo, pois só se sabe assim, sem que se saiba de facto.
O céu não escureceu nos meus pés, nem a madrugada me levou os sonhos. Danço sem pressa de terminar. Sou ambrosia que sirvo nos passos que dou. Néctar que destilo no suor que sou. E, as vidas que dancei antes, passaram. Comecei por dançar para me encontrar. Não sabia é que mesmo dançando, há danças que perdemos. É preciso. E esta é uma nova dança. A da vida que não parou. Reinventei as minhas roupas. Escolhi as músicas que me fariam libertar das raízes de ti e saíste de mim, assim, passado. O sol voltou a despontar, junto a estes, cuja magia e brilho me entorpeceu.
É neste céu que sei voar. Nestes rodopios que me lembram que há lábios que não voltaremos a beijar, mas que existem músicas e pessoas, que continuarão a pedir-nos para que as dancemos - ©Chandra El Sayed
[Por vezes quem nos vê dançar, não sabe que eles é que nos dançam e não o contrário. São eles que nos inspiram e o nosso corpo agradece essa inspiração da forma que melhor sabe fazer. Por isso, obrigada aos que estiveram no jantar de Sábado, pois apesar das palavras de carinho, os vossos olhos cantaram a música que precisava voltar a dançar. E a quem participou no Workshop de Domingo, no Espaço Aberto, beijo imenso, pelos sorrisos e tanto mais ☼]

Mulheres de Luxo

Nós Mulheres, percorremos caminhos íngremes, com os pneus furados, ou gastos. Quase sempre transportamos pesos que ultrapassam a nossa capacidade, mas mesmo assim fazemo-lo. Nada nos importa. Nem isso, nem os reboques que atrelamos, ou até mesmo quando somos nós os atrelados. Deixamos que nos conduzam e vamos à pendura de nós mesmas. Seria fácil se existisse um painel de emoções. Se o tivéssemos, poderíamos consultá-lo para saber quando tinha chegado o fim de tudo “isto” e o nosso começo. Assim um género de “finalimetro” e “começometro”. Se víssemos que nos tinha acabado o combustível, parávamos na estação mais próxima e enchíamos o depósito para a que seria a maior viagem de uma vida, a nossa. Caso sentíssemos que algo não estava bem, accionávamos o travão de mão. Imobilizamo-nos e decidíamos se seguiríamos pelo mesmo caminho, ou se era hora de mudar de trajecto. Se estivéssemos a ir demasiado depressa? Fácil. Abrandávamos. Saberíamos que se tivéssemos ultrapassado os limites que estabelecemos, não necessitaríamos de sanções, nem comportamentos punitivos. O alarme seria dado e responderíamos mais facilmente. Contudo, nada disto acontece. Esperamos que alguém nos leve para ser inspeccionadas, alguém que nos faça a revisão, nos repare e não alguém que nos faça conduzir, mesmo com deficiências graves. Continuamos a fazer estas viagens sem que os cintos de segurança estejam colocados e temos a Esperança como combustível. Esse, que ao contrário dos outros, não é controlado por mais alguém, que não nós mesmas e é inesgotável.
Talvez um dia passemos a andar a pé. E pelo nosso pé. Será preciso ser abandonada em caso de acidente? Se é para ser? Sejamos então um carro de luxo. Deixemos de ser Maria ou Ana, passemos a Maserati, Aston, Bentley ou Ferrari. Pois é o que todas somos. Devíamos estar numa grande exibição, num salão chique, no qual só se entra por convite. Alvos da contemplação de “clientes” exigentes, com gostos refinados, conhecedores da qualidade. Somos nós, esse modelo exclusivo, que simplesmente não está disponível para qualquer um. ©Chandra El Sayed
Para todas as Mulheres Deusas da minha Vida, beijinhos de Luz! ☼ Abraço de Amor ♥

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Eterna Mulher

Abre essa porta que não chegou a ter fechadura. Entra, sabendo que jamais estiveste aí, nessa casa a que dirás Adeus. Em pontas de fada, sobe as escadas. Vai até ao quarto, abre o armário, retira as roupas que nunca penduraste. Veste-te para uma última festa - que sabes que não chegará a acontecer.

Escolhe o colar que te irá beijar o... pescoço. Aquele que ninguém te irá colocar. Olha-te nesse espelho tipo alma. Ou para essa Alma Tipo Espelho e Dança para esse Homem que não conheceste, nem tão-pouco existiu. Dança o passado que não construíram. Dança a saudade que não terás Tempo de sentir. Sê-te presente. Sê o teu maior presente. Dança Mulher.

Dança junto a essa cama, na qual nunca te deitaste, nem nunca te aconchegaram os lençóis antes de dormir. E, guarda esses passos derradeiros, como quem esconde um segredo, na memória mais recalcada do ter sido plena. Sai, sem que tenhas estado. Foge da sombra que é esse reflexo. Não te gastes mais em danças que não dançaste.

Sabes-te Eterna mesmo assim. Serás lembrada como a Mulher que soube Ser, soube Amar. Perpetuada em histórias de “houve um dia em que vivi. O dia em que a conheci”. Esboçar-se-ão sorrisos ao recordar-te na Imortalidade de ti. Tu, a que se vestiu de Amor o Tempo todo. Tu Mulher. Tu Sonho.

Despe(de)-te.

E vê... continuas a Ser. - @Chandra.

I have a Dream.

Quem me conhece, sabe que além da minha formação em Dança, sou licenciada em Ensino Básico 1ºciclo. Houve um dia, em que alguém que conhecia o meu historial de notas, disse algo como “Acreditas que ela era a melhor aluna da escola e agora é bailarina?”. Bem, quanto a isto não me pronuncio, nem coloco qualquer negatividade, pois sei que quem o disse, não fez por mal. Apenas queria exaltar as minhas qualidades cognitivas. As mesmas que me fizeram querer ser professora, pois eu sei – em primeira mão – o papel que os professores podem assumir nas nossas vidas. Quis ser professora porque os professores, foram sem qualquer sombra de dúvida, algumas das melhores pessoas que tive até hoje na minha vida. Há quem tenha fortes suportes familiares e para outros... Há a escola. A escola que nos acolhe independentemente da nossa história. Os meus professores não sabiam do todo de mim e mesmo assim confiaram. Acima de tudo acreditaram. Olharam para mim e viram-me. Sabiam que eu quando eu faltava, havia uma explicação lógica e não “és uma baldas”, mas mesmo que o fosse, sei que continuariam a mover mundos para que mudasse de rumo. E sei, que lhes devo praticamente tudo. É muito fácil desistirmos quando todos à nossa volta nos dizem que jamais seremos isto e/ou aquilo. Sim, deveríamos querer ser isto e aquilo por nós. Contudo, há pessoas que precisam de um empurrão. Nem todos os dias são solarengos e nem sempre a força é uma companheira fiel.

Sou da opinião de que aquilo que recebemos de bom, devemos retribuir. Um género de corrente do Bem. Decidi ser professora “primária”, pois, todos sabemos que a maior parte dos traumas que encontramos na vida adulta, têm a sua origem na infância . Quis ser aquela que faz a diferença. Aquela de quem se lembrariam quando estivessem bem, felizes e realizados. Ainda não deu para ser no geral, nem nunca o será. Podemos apenas almejar fazer pequenas diferenças. Depois, quase que por acidente, tornei-me professora de dança. Ainda me lembro de ver a minha irmã dançar (tinha eu os meus 10 anos e já algum historial de danças), via-a com as amigas e dizia que um dia iria dançar assim. Jamais, in my wildest dreams, me imaginei como professora, transmissora de tão bela arte. Foram os professores que tive que me incentivaram a seguir este rumo. Sabiam-me mais do que eu própria. E não me arrependo.

Crianças ou adultos, todos necessitamos de alguém que nos faça olhar para o espelho e aceitar as cicatrizes do passado. Alguém que nos ajude a abraçar a nossa história, como sendo parte de nós, mas que não nos define. Há coisas que nos acontecem e não as podemos alterar. São por essas que sofremos. Procuramos respostas que muito dificilmente serão as respostas que queríamos obter. A verdade é que isso aconteceu. O que fazer? Lamentá-lo não adianta. Recalcá-lo muito menos. Aceitar é a chave para que possamos ser pessoas mais felizes. É isto que pretendo transmitir nas minhas aulas de Dança. Somos todas Mulheres. Passamos por situações similares, medos comuns, angústias e também muitos momentos felizes. Como tal, para mim, faz todo o sentido conhecermo-nos.

Primeiro devemos conhecer quem somos. Só depois de nos termos visto, tal como somos, seremos capazes de olhar para os outros, fora de criticas ou julgamentos. Ninguém sabe o que se passa fora daquele estúdio. Ninguém sabe os demónios que residem na mente de cada uma. Ninguém sabe que nem sempre há um sorriso para esboçar, naqueles dias em que tudo o precisamos é de um abraço, um olhar cúmplice, um “estou aqui. Estamos aqui. Juntas seremos”. Digo isto, pois custa-me tremendamente as pessoas que não me respeitam como pessoa que está ali, com todo o carinho, para que lhes proporcionar um momento fora do caos lá fora. Há imensos casos de alunas que desaparecem e simplesmente não dizem mais nada. Contudo, lá está, nem todos somos iguais, nem temos os mesmos valores e/ou problemas. Portanto, é deixar viver e esperar que essas alunas encontrem o seu rumo (mesmo que não seja comigo, mas... estamos todas juntas nesta jornada - ainda que nem sempre o reconheçamos).

I have a dream. E nesse sonho, seremos todas mais unidas e não aquele estereótipo de mulheres/gajas que se sentem fortes com a fragilidade dos outros. Desejo muito sinceramente que sejamos capazes de encontrar essa força dentro de nós e desejar o Bem à pessoa que está ao nosso lado. Senti-lo. Sorri-lo. Enviar esse Amor sob a forma de pensamento. Quando isso acontecer, não iremos dar importância a questões como “esta tem mais jeito do que eu”, “esta é mais bonita do que eu”. Mulheres, vocês são todas Deusas. TODAS. E esta dança deverá exaltar o que vocês têm de melhor. A vossa Beleza. Aquela de que os poetas falam. Aquela que eu vejo quando vos olho e vocês desconhecem. Sonho com um dia em que haverá união, sem juízos de valor. Apenas compreensão e muito muito AMOR.

Mas para isso, sinto que todas nós, precisamos Amar-nos mais. E, nada melhor do que aprendê-lo, dançando-vos. Dançando essa Deusa Interior que reside em cada uma de vocês. E, tal como os meus professores, cá estarei para vos ajudar a ser o melhor que conseguirem Ser.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Dança Oriental em Aveiro, com Chandra | BellyDance with Chandra

Pequeno vídeo de Dança Oriental / Dança do Ventre com Chandra, em Aveiro (improvisação)

Aulas de Dança do Ventre em Aveiro


Horários de Aulas de Dança Oriental, mais conhecida por Dança do Ventre em Aveiro, Ovar e Espinho (2011/2012):
  • Segunda-Feira das 21h/22h30m em Aveiro (junto ao Hospital - CDA/Companhia de Dança de Aveiro);
  • Terça-Feira das 21h15m/22h45m em Aveiro (junto ao Hospital - CDA/Companhia de Dança de Aveiro);
  • Quarta-feira das 21h/22h30m em Ovar (Espaço Aberto).
  • Quinta-feira das 19h45m/21h15m em Espinho (Surya Yoga Center) - turma ainda para iniciar.
  • Domingo das 19h/20h30m em Aveiro (junto ao Hospital - CDA/Companhia de Dança de Aveiro).